sábado, 10 de março de 2007

go away, motherfucker

Tiago Nery

Ora, ora, a arrogância, prepotência e cinismo em pessoa resolveu descer o Equador e pairar sobre o Trópico de Capricórnio; no calor brasileiro e no concreto paulista. É incrível ver in loco como o fulano é odiado, e mais ainda ver como ele reage a tudo: rindo e acenando; me lembrou Madagascar, o filme: "ria e acene, rapazes". E foi o que o tal, depois de atazanar a vida de muita gente em Sampa fez: riu e acenou.

Bush, a persona non grata de Loló Helena, o facista disfarçado, ou não, do mundo, caiu cá, sobre nós como uma bomba; quase daquelas que os EUA adora jogar por aí... Bloqueios do trânsito, polícias e policiais com toda a incompetência e brutalidade que vêm, eventualmente, com eles, manifestações nas ruas, Paulista 'bombando', fogo pelas ruas e até gostosa nua.

Bem, do ponto de vista político não me interessa saber se é interessante para o Brasil a negociação do etanol, se foi um acordo pragmático, se é uma reconcialiação da América do Norte com a América do Sul que está para acontecer desde o 11 de setembro e que não aconteceu, se eles negligenciaram a relação conosco e que agora quer voltar atrás... Do que importa? Bush é promoter de guerras, discórdia e desgraça. Ainda com a cara mais lavada do mundo diz que: "meu país é acolhedor e tem compaixão com os pobres". Faz-me rir.

Pois é, caros, mas ele já foi. Há idiotas disparadores de frases feitas, clichês, lugar-comum que adora dizer por aí que tudo que é bom dura pouco, ou o tempo bastante para se tornar inesquecível (nossa, brega demais - aliás até o brega é melhor, é original, sabe). Então, Bush durou pouquinho por aqui... Agora só me resta lamentar tal desgraça no meu país. Essa visita do Tio Sam, viu? Vou te contar... Deus é pai, não é filho, não é padrasto; nem Tio; ainda bem.